quarta-feira, 1 de maio de 2013

FANTASIA

 
 
 
Quando eu não sei eu invento.
Invento a minha alegria
Meu modo de caminhar
Minha crença, minha dúvida
E até meu medo de amar.

Invento teu corpo nu
Tão belo, de enlouquecer.
Invento o  brilho da lua
A iluminar teu dorso
Perfeito a resplandecer.
 
Não te crio por inteira
Já, no inicio de tudo.
Primeiro invento teu cheiro
Teu riso, teu respirar...
Depois invento teus olhos.
 
Sei que me perco no espaço
Entre o querer e o sonhar...
E assim quando estou em mim
Quero reviver..., voar.
Então refaço teu corpo
No verso, no imaginar.    

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